Roma

SEXUALIDADE EM ROMA

Quando pensamos em história no século XIX, pensamos em uma história mais racional, ligadas a questões políticas, cívicas e pedagógicas. Os anos 60 foi um período de novas perspectivas de ideias, como amor, paixões, escolas, medo, sexo e outros a serem estudados nesses anos. Nas décadas de 1950 e 1960, os movimentos feministas e estudantis colaboraram com as reflexões teóricas e os estudos empíricos mostrando como as identidades sociais eram múltiplas e fluidas e como os modelos normativos não davam conta da diversidade social. Essas discussões feministas vieram acompanhadas de uma reelaboração dos princípios teóricos das Ciências Humanas, até então pouco atentos às experiências femininas. Alargou-se o conceito de documento histórico e, além dos tradicionais escritos oficiais, também ganharam valor documental à iconografia, a numismática e muitos outros vestígios arqueológicos. Devido à preocupação com a exclusão da mulher na história, as feministas buscaram inserir a mulher na história desenvolvendo assim, a teoria de gênero, que veio pensar as diferenças sexuais socialmente construídas (Cavicchioli, 2008, pg.50). Segundo Cavicchioli “é inegável a contribuição das teorias feministas e das teorias de gênero como ponto de partida para se pensar a sexualidade na história” (Cavicchioli, 2008 pg.50). As obras sobre os estudos de gêneros e sexualidade são bastante recentes, os primeiros trabalhos datam do final da década de 1980 e início da década de 1990, e normalmente estudam unicamente o feminino, existindo poucas análises relacionais. Durante muito tempo o estudo sobre a sexualidade em Roma foi deixado de lado, tendo em vista que os fatos políticos e de guerra eram mais interessantes e talvez pudesse trazer um benefício maior para história. Outro fator para que, a sexualidade de Roma fosse deixa do de lado teria sido o fato de que, sexo foi e continua sendo um grande tabu, falar, escrever ou pesquisar sobre o tema ainda deixa muita