Roma antiga
A MONARQUIA: DIVISÃO E SOCIEDADE
Durante a monarquia, Roma era formada por quatro grupos sociais:
Os patrícios, descendentes das famílias mais antigas da cidade, eram os donos das maiores e melhores terras e os únicos a possuir direitos políticos.
Os plebeus formavam a maioria da população e trabalhavam como pequenos agricultores, artesãos ou mercadores. Não tinham o direito de participar do governo e podiam ser escravizados por dívidas.
Os clientes eram, pessoas que prestavam todo tipo de serviço aos patrícios em troca de auxílio e proteção.
Haviam ainda um pequeno número de escravizados: prisioneiros de guerra, pessoas que não conseguiam saldar suas dívidas ou que haviam sido condenadas pela justiça.
A POLÍTICA NA MONARQUIA
Nos tempos em que Roma era uma monarquia, o rei era a maior autoridade da cidade, porém não governava sozinho, além dele havia senado e uma assembléia.
O cargo de rei não passava de pai para filho. Quando um rei morria, o senado escolhia quem o sucederia e a assembléia votava.
Os patrícios nunca se conformaram com o domínio etrusco sobre Roma. Aproveitando-se do enfraquecimento dos etruscos por causa de guerras com os povos vizinhos, os patrícios derrubaram o rei etrusco Tarquínio e fundaram a república romana.
A REPÚBLICA: AS LUTAS SOCIAIS E AS CONQUISTAS DOS PLEBEUS
Na república romana, somente os patrícios podiam ocupar os cargos de magistrado e de senador.
A república romana era governada pelos magistrados, auxiliados pelo Senado e pelas Assembléias.
O Senado era formado por trezentos membros vitalícios, todos patrícios, e suas funções eram controlar o tesouro público e propor a guerra ou a paz.
As Assembléias eram três, a Assembléia das tribos, que eram, uma reunião dos cidadãos conforme o local de residência ou a origem; a Assembleia centuriata, reunião dos cidadãos em centúrias segundo o grau de riqueza e a Assembleia da Plebe, composta apenas pelos plebeus, votava assuntos de interesse da plebe. As mulheres