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Surgiu a partir da criação do Clube de Cinema de São Paulo, em 1940. Seus fundadores eram jovens estudantes do curso de Filosofia da USP, entre eles, Paulo Emilio Salles Gomes, Decio de Almeida Prado e Antonio Candido de Mello e Souza.
O Clube foi fechado pela polícia do Estado Novo. Após várias tentativas de se organizarem cineclubes, foi inaugurado, em 1946, o segundo Clube de Cinema de São Paulo. Seu acervo de filmes constituiu a Filmoteca do Museu de Arte Moderna, que viria a se tornar uma das primeiras instituições de arquivos de filmes a se filiar à FIAF em 1948. Em 1984, a Cinemateca foi incorporada ao governo federal como um órgão do MEC e hoje está ligada à Secretaria do Audiovisual, que são seus mantenedores.
A mudança da sede para o espaço do antigo Matadouro Municipal, cedido pela Prefeitura da cidade, ocorreu a partir de 1992. Seus edifícios históricos, inaugurados no século XIX, foram tombados pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo, e restaurados pela entidade.
Hoje, vemos uma construção de aparência antiga com três grandes galpões conservados desde a mudança da sede, um estacionamento e um jardim com várias obras de arte. Entre o estacionamento e os galpões, existem áreas com várias telas de cinema diferentes. Um cinema ao ar livre com piso de madeira e arquibancada. Logo ao lado, uma área de eventos montada, também com uma tela de cinema. Próximo a elas, ao subir a escada, uma sala restrita com aparência rústica e moderna, que fica totalmente escura quando colocados os filmes para rodar do lado de fora.
A primeira Sala Cinemateca foi inaugurada em 10 de março de 1989, no