Roederer, juan g. - introdução à física e psicofísica da música. (fichamento)
702 palavras
3 páginas
LIVRO | Introdução à física e psicofísica da música. | AUTOR | ROEDERER, Juan G. | ANO | 2002 | São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo | | Página | Anotações | 17 | “Imagine que você esteja numa sala de concertos ouvindo a apresentação de um músico. Vamos identificar os sistemas que são relevantes para a ”música” que você ouve. Primeiramente, é claro, temos o músico e o instrumento que “faz” a música. Em segundo lugar, temos o ar da sala, que transmite o som em todas as direções. Em terceiro lugar, há você, o ouvinte. Em outras palavras, temos a seguinte cadeia de sistemas: instrumento- ar- ouvinte. O que os conecta enquanto a música está sendo tocada? Um certo tipo e forma de vibração chamada som, que se propaga de um ponto a outro na forma de ondas, e à qual nosso ouvido é sensível.” | 22 | “As notas de um certo instrumento podem apresentar características espectrais que mudam consideravelmente ao longo da tessitura do instrumento” | 22/23 | “Quando duas ou mais notas são ouvidas simultaneamente, o nosso cérebro é capaz de separa-las individualmente, dentro de certas limitações. Sensações novas, não tão bem definidas, mas ainda assim, musicalmente importantes, surgem em conexão com duas ou mais notas superpostas, levando coletivamente ao conceito de harmonia. Entre elas estão as sensações “estáticas” de consonância e dissonância, que descrevem o caráter “agradável” ou “irritante” de certas superposições de notas.” | 24 | “Do número infinito de frequências disponíveis, nosso sistema auditivo prefere selecionar valores discretos correspondentes às notas de uma escala musical, mesmo que sejamos capazes de detectar variações de frequências muito menores que o passo natural de qualquer escala musical. O mecanismo neural que analisa uma mensagem musical presta atenção apenas nas transições de altura; o processamento absoluto de alturas (“ouvido absoluto”) é perdido em tenra idade na maioria dos indivíduos.” | 147/148 | “Até os anos 70,