RODRIGO SANTORO
“Nosso regime de câmbio é flexível e está preparado para absorver choques positivos e negativos. O câmbio livre traz fortaleza para a economia brasileira”, declarou Tombini. Segundo ele, as intervenções do Banco Central, que tem vendido dólares no mercado futuro nos últimos dias, têm como objetivo apenas reduzir a instabilidade e tornar o mercado menos volátil.
Tombini explicou que a estratégia do BC é retirar o excesso de volatilidade. “Estamos preparados para fazer com que o mercado de câmbio funcione de forma adequada. Quando há disfunções em parte do mercado, temos instrumentos para fazer com que ele volte a funcionar apropriadamente”, declarou.
Na avaliação de Tombini, a indefinição em relação ao câmbio é provocada porque o mundo atravessa um momento de transição, com a possibilidade de que o Fed aumente os juros e retire parte dos dólares em circulação no planeta para compensar a recuperação da economia norte-americana. “Hoje está acontecendo um reposicionamento. Estamos em um período de transição, em que sempre há tribulações”, disse.
O presidente do Banco Central também destacou que as indefinições são agravadas porque o ritmo de recuperação das economias avançadas é diferente entre as regiões do mundo. “Os Estados Unidos