rodofitas

1. Introdução

O presente trabalho abordará um filo do Reino Protista, mais especificamente o filo Rhodophyta, o qual é formado pelas algas vermelhas, como são popularmente conhecidas.
Tem por objetivo analisar as estruturas físicas e reprodutivas do filo, suas características únicas, seu habitat e a sua importância para a manutenção do ecossistema, bem como as vantagens que pode oferecer aos seres humanos.
A metodologia adotada baseia-se em pesquisa bibliográfica sobre o tema, utilização de desenhos esquemáticos, assim como fotos ilustrativas das espécies de rodófitas.
O trabalho está dividido em tópicos, contendo considerações acerca do habitat das rodófitas, dos seus pigmentos, da morfologia e organização estrutural das suas células, das formas de reprodução, e dos benefícios gerados pelas algas em discussão.
Ao fim, o trabalho apresenta conclusões, objetivos alcançados e a sua importância para o aprofundamento do tema sob análise.

2. O habitat das Rodófitas e os seus pigmentos

Existem cerca de 4.000 a 6.000 espécies conhecidas. São algas geralmente multicelulares e macroscópicas, que representam a maior parte das algas marinhas bentônicas. Ocorrem desde a região equatorial até as regiões polares, podendo ocorrer em profundidades de até aproximadamente 260m. Pouco mais de 100 espécies ocorrem em água doce, como é o caso da Batrachospermum moniliforme (fig.01). Existem rodófitas unicelulares (gênero Cyanidium, fig.02) ou filamentosas microscópicas, em menor quantidade.
Algumas algas vermelhas fizeram endossimbiose com cianobactérias, há muitos anos, motivo pelo qual seus cloroplastos assemelham-se até hoje. Seus pigmentos fotossintetizantes (clorofila a, d, xantofila, carotenos, ficoeritrina, ficocianina e aloficocianina) estão presentes nos cloroplastos e, graças a eles, as rodófitas ocupam desde a zona superior da região entremarés até grandes profundidades. Esses pigmentos são adaptados à captação da luz verde e azul-esverdeada que penetra nas águas