Rococó
A arquitetura barroca pode ser compreendida através da experimentação pessoal em toda a sua realidade e efeitos.
Os arquitetos do Renascimento dos séculos XV e XVI se esforçaram para criar: novas formas racionais com base em seu conhecimento da arquitetura clássica da antiga Roma.
Apesar do desenvolvimento da arquitetura clássica, os arquitetos do século XVII fizeram algo diferente do que Alberti e Brunelleschi tentaram. Conscientemente ou não, com a busca contínua de novas maneiras e técnicas, os artistas e arquitetos estavam criando uma arte e uma diferente da do Renascimento.
O barroco pode ser bem entendido pela Igreja de Peregrinação dos Quatorze Santos, em Franconia, sul da Alemanha, construído pelo arquiteto Johann Balthasar Neurnann entre 1742 e 1772.
A arquitetura Renascentista buscava simplicidade enquanto a arquitetura barroca buscou a complexidade.
Ao contrário da claridade, agora no barroco havia ambiguidade e onde havia formas planas, com ênfase na superfície, o foco agora está na plasticidade e profundidade espacial. Os arquitetos barrocos entendiam o edifício de forma integrada, como se fosse uma grande escultura, única e indivisível.
O nome "barroco" (provavelmente derivado de barueco, uma palavra espanhola que designava uma pérola de forma irregular) foi atribuído nos finais do XVIII e possuía alguma intenção pejorativa.
Desenvolvida durante o século XVII, num ambiente dominado pelos progressos científicos, pela consolidação das grandes monarquias absolutistas, pelo movimento da contrarreforma da igreja católica e pela expansão protestante nos países nórdicos, a arte barroca prolongou-se pelo século XVIII em muitos países. O estilo barroco nasceu em Itália, a partir das experiências maneiristas e expandiu-se rapidamente para outros países europeus.
Durante o período barroco, duas tipologias protagonizaram as pesquisas formais e construtivas: o palácio e a igreja.
A sua forma era ditada por traçados