ROck in Rio

Rumo ao palco do Rock in Rio

Como o maior festival de música se preparou para, dez anos depois, retornar a sua terra natal e provar que, muito mais que um grande show, é uma festa de solidariedade, sustentabilidade e, principalmente, de comunicação

Era setembro de 1984, Roberto Medina das obras da Cidade do Rock, em Jacarepaguá, convocou uma reunião urgente para cancelar o evento. Dirigindo seu carro, a caminho do encontro com a Artplan, agencia de publicidade, foi interceptado por três jovens que entre elogios e abraços, exaltavam o festival
Um ano depois, no verão de 1985 e pleno movimento das “Diretas Já” pela redemocratização do país, a cidade do rock vivia um momento mitológico.
Para se ter ideia, um instituto de pesquisas alemão, o GFK Metris, revelou que, para os portugueses, a ultima edição realizada em Lisboa foi mais importante que a Copa do Mundo da África do Sul.

Social

Em 2001, ultima vez que o festival esteve por aqui (Brasil), 3520 emissoras de rádio interromperam sua programação por três minutos para a campanha “Por um mundo melhor”, ação social que construiu 70 salas de aula e permitiu que 3.200 jovens brasileiros, terminassem seus estudos.
É muito mais que festival. A ideia é fazer a musica um instrumento de paz.
Comunicação, ações sociais e sustentáveis, interação digital, imprensa, publico e , claro muita musica são os ingredientes que compõem essa grande festa.

Repertório

Reunir músicos e bandas de porte internacional.
O caminho para aglutinar um cardápio tão seleto de estrelas começou ainda em 2010, durante o Rock in rio Lisboa, ocasião em que agentes e empresários de músicos passaram por lá.
O segundo ponto do tripé de contratação dos artistas pauta-se nas pesquisas de opinião realizadas no Rio de Janeiro e em São Paulo. E também nas redes sociais.
Após o cruzamento dos dados levantados, realiza-se a ultima parte do processo. São enviadas propostas aos empresários e as negociações são feitas, uma a uma, até que o