Rochas Ornamentais
ROCHAS ORNAMENTAIS E DE REVESTIMENTO
VOTUPORANGA, 2013
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
O uso da pedra nasceu com o próprio homem e tem marcado cada momento da evolução humana. Em todas as fases da história das civilizações a utilização da rocha vem se constituindo num modelo, caracterizando as cidades, estradas, castelos, templos e a decoração em geral.
2. CONCEITOS
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) define rocha ornamental como uma substância rochosa natural que, submetida a diferentes graus de modelamento ou beneficiamento, pode ser utilizada como uma função estética qualquer. Rocha de revestimento, por sua vez, é qualificada pelo órgão como material rochoso passível de desdobramentos e beneficiamentos diversos com emprego em acabamentos de superfícies de paredes e pisos em construções civis. A American Society for Testing and Materials (ASTM), órgão normatizador americano, define dimension stone (pedra ornamental) como qualquer material rochoso natural serrado, cortado em chapas e fatiado em placas, com ou sem acabamento mecânico, excluindo produtos acabados baseados em agregados artificialmente constituídos, compostos de fragmentos e pedras moídas e quebradas.
3. TIPOS E VARIEDADES
As rochas são divididas em três grandes grupos, todos eles aplicados de formas diferentes na construção civil. As propriedades das rochas são regidas por quatro aspectos: A composição mineralógica, estrutura, textura e granulometria.
3.1 Granitos
O conceito comercial de granito é muito genérico, abrangendo em sua essência as rochas composicional mente silicatadas, com mineralogia principal definida a base de feldspatos, feldspatóides e quartzo, ou seja, minerais com dureza Mohs entre 6 e 7. Dependendo da variedade, pode incluir acessoriamente expressivo conteúdo de minerais máficos (escuros) notadamente biotita, anfibólios e piroxênios. É importante complementar, que os