robotica
6-10 de junho de 2005
UNESP – Campus de Bauru
Novas Fronteiras na Inteligência Artificial e na Robótica
Ricardo Ribeiro Gudwin
DCA-FEEC-UNICAMP
13083-852, Campinas, SP gudwin@dca.fee.unicamp.br década, no sentido de trazer a fantasia do cinema um pouco mais próxima de uma realidade, que se por enquanto ainda não ocorre no cotidiano dos lares, pode se mostrar muito mais desenvolvida do que muitos poderiam imaginar.
De maneira surpreendente, uma das áreas que têm promovido um greande debate envolvendo a confluência entre a inteligência artificial e a robótica é a filosofia – mais especificamente a filosofia da mente. Legiões de filósofos do porte de John Searle,
Daniel Dennet, Paul e Patricia Churchland, além de outros, têm se ocupado com questões como: podem haver máquinas (robôs) dotados de inteligência comparável à inteligência humana ? Poderíamos dizer que esses robôs possuem uma “experiência” do mundo, assim como nós (a questão do Qualia) ? Esses robôs poderiam ter “emoções”, assim como animais e seres humanos ? Poderiam possuir consciência ? São questões que incomodam os filósofos, e que por decerto suscitam diferentes opiniões, contra e a favor de uma resposta positiva a elas.
Paralelamente ao embate entre os filósofos, os cientistas e engenheiros de computação começam a desenvolver robôs cada vez mais admiráveis, e enquanto os filósofos debatem-se em detalhes conceituais, os engenheiros aperfeiçoam os algoritmos de reconhecimento de voz e de fala, os algoritmos de reconhecimento de padrões e visão computacional, desenvolvem “agentes robóticos autônomos e inteligentes”, dotam-nos de “mentes artificiais” que seguem modelos desenvolvidos nas ciências cognitivas e apresentam ao público os primeiros protótipos de robôs humanóides capazes de andar e subir escadas (e.g. O robô Asimo da Honda, ou o
QRIO da Sony), robôs dotados de emoções artificiais e habilidades