Robert McCrae e Paul Costa
Esse trabalho tem por objetivo apresentar a teoria da personalidade de Robert McCrae e Paul Costa, teóricos que trabalham na abordagem dos traços. A partir de um breve estudo sobre esta abordagem viu-se que traços são características ou qualidades pessoais distintas as quais usamos, frequentemente, para descrever a personalidade das pessoas.
Há séculos essa abordagem é conhecida, pois temos por costume agrupar as pessoas por suas características, como quando dizemos que alguém é mais feliz ou mais nervoso. Desde o início, acreditava-se que essas características diferentes eram fluídas corporais internos ou humores, que provinham do funcionamento biológico e não pela experiência ou aprendizagem.
Na década de 1940, o médico Willian Sheldon propôs uma nova forma de identificar os traços de personalidade com base nos fenótipos de cada um. Porém, continuou considerando-se que as características, em grande parte, eram invariáveis e constantes, independentes das situações que o indivíduo se encontra. Ao longo das pesquisas realizadas Allport e Cattell consideraram que os fatores ambientais também influenciavam na personalidade.
2 McCRAE E COSTA: O MODELO DOS CINCO FATORES
Robert McCrae nasceu em Maryville, Missouri, no dia 28 de abril de 1949. Sempre demonstrou um grande interesse pela área da matemática e ciências. Ao entrar na Universidade Estadual de Michigan, ingressou no curso de filosofia, mesmo não estando contente com a natureza aberta da filosofia, depois de formado começou o curso de pós-graduação na área da Psicologia. McCrae ficou intrigado com o trabalho psicométrico de Cattell, tendo ficado particularmente intrigado com a análise fatorial. Walter Mischel, durante 1960 e 1970, questionava a noção de que os traços de personalidade eram inconsistentes, alegando que a situação é mais importante do que qualquer traço de personalidade. Quatro anos após o início do seu programa de Ph.D., o seu destino mudou. Foi enviado pelo seu orientador