Rm (costumer relationship management)
Antes, durante e mesmo muito tempo após a Revolução Industrial Inglesa, as organizações sempre tiveram foco na manufatura e na produção em larga escala. Trabalhadores se matavam horas e horas comandando as máquinas tecelãs com a simples consciência de satisfazer seus superiores – produzindo cada vez mais, mesmo diminuindo a qualidade do produto final.
No filme mudo e preto e branco de Charles Chaplin, Tempos Modernos, pode-se ver a correria aflitiva do protagonista. O objetivo do personagem era executar um serviço especializado horas a fio. O filme retrata uma realidade da época: as empresas se voltavam a todo vapor somente para a produção. Como o mundo estava faminto por novidades e comodidade, a verdadeira missão das fabriquetas era conquistar mercados inundando-os de produtos.
O tempo passou e as técnicas e tecnologias se difundiram mundo afora. A concorrência aumentou de maneira drástica. A automação acarretou o desemprego e forçou os trabalhadores a oferecerem o que eles mais sabiam: serviço.
Outro fator gerado pela automação foi o aumento do consumo, uma vez que custos e preços foram reduzidos, ocasionando a exigência de mais serviços
A chegada dos computadores digitais e a utilização da Tecnologia de Informação nas organizações iniciaram o desenvolvimento de sistemas voltados somente para a produção tais como os sistemas MRP (Material Requirement Planning) e MRPII que auxiliavam os planejamentos mestres de produção. Tudo ainda permanecia direcionado à produção e seu gerenciamento.
As empresas modernas perceberam que o necessário não era somente produzir, tinha algo a mais para se ofertar. A clientela já estava abarrotada de opções e todos esperavam um atendimento melhor ou qualquer outro diferencial por parte das organizações.
Charles Darwin, em sua teoria da evolução das espécies, dizia: “Não é o mas forte nem o mais inteligente das espécies que sobrevive, e sim o mais adaptável às mudanças”. O Marketing de Relacionamento nascia para