Ritual de Mumificação
1º N12
A importância da mumificação
26/04
2012
Mumificação
A preocupação com a vida após a morte constitui característica essencial da cultura egípcia antiga, e refletiu-se na adoção de práticas funerárias bastante incomuns, como a mumificação - tida como a garantia da existência eterna. Conforme demonstram claramente muitos registros, os antigos egípcios sabiam que o corpo físico jamais iria renascer, este então deveria ser preservado. A destruição do corpo acarretava a destruição das partes espirituais e, consequentemente, a perda da vida eterna.
RITUAL DE MUMIFICAÇÃO
Mumificação é o nome do processo aprimorado pelos egípcios em que se retiram os principais órgãos, além do cérebro do cadáver, dificultando assim a sua decomposição. Geralmente, os corpos são colocados em sarcófagos e envoltos por faixas de algodão ou linho. Após o processo ser concluído são chamadas de múmias.
A mumificação e os rituais funerários obedeciam regras rígidas, estabelecidas por Anúbis e duravam 70 dias.
1° ETAPA
Primeiro, o corpo era levado para um local conhecido como "ibu" ou o "lugar da purificação". Lá os embalsamadores lavavam o corpo com essências aromáticas, e com água do Nilo.
2° ETAPA
Um dos embalsamadores fazia um corte no lado esquerdo do corpo do embalsamado e removia os órgãos internos. Isso era importante porque essas partes do corpo são as primeiras a entrar em decomposição.
Após a retirada dos órgãos internos, os embalsamadores colocam as vísceras, o fígado, os pulmões, o estômago e o intestino em vasos sagrados chamados de VASOS CANOPOS, cada um sob a proteção de um dos quatro filhos de Hórus, eram também conhecidos como os quatro Gênios Funerários.
O coração era lacrado no próprio corpo. Os egípcios o consideravam como o órgão tanto da inteligência como do sentimento e da personalidade e, portanto, seria indispensável na hora do juízo final.