Ritual como perspectiva de análise antropológica
O propósito desde trabalho é colocar o Ritual como centro de estudo, usando para isso os textos de Roberto Damatta Carnavais, paradas e procissões. In: Carnavais, malandros e heróis; Os símbolos dos rituais Ndembu. In: Floresta de símbolos: aspectos do ritual Ndembu de Victor Turner.
Em qualquer lugar mundo que possua um grupo social é possível avistar diversos tipos de rituais aos quais participamos de forma direta ou indireta. Mas o que seria ritual? Valendo das palavras de Victor Turner: “Ritual, seria o comportamento formal prescrito para ocasiões não devotadas à rotina tecnológica, tendo como referência a crença em seres ou poderes místicos”. Isso popularmente falando constituiria grosso modo uma solenidade cerimonial em comemoração a um evento em meio à reunião de pessoas assegurando determinada formalidade. Tais formalidades seriam indicadas por convenções e símbolos que precedem o histórico de um evento especifico.
Partindo desse pressuposto é fácil notar que no meio social que vivemos estamos cercado de rituais como casamento, batizados, baile de debutante, carnaval, paradas militar, entre outros rituais, que demonstram como pessoas pertencentes a um mesmo grupo social ou não integram ou praticam um mesmo ritual de forma diferente mas, que segue um conjunto de atos formalizados, que parte desde o evento em si, que por sua dimensão é mais geral, até seus símbolos ritualístico, que em suma é utilizado para especifica-lo, seja de modo a diferenciar uma classe social ou uma hierarquia como veremos a diante, seguindo o carnaval e o Dia da Pátria, como exemplos da obra de Damatta, para nos remetermos a ritual(caráter geral ), e os símbolos dentro do ritual de ndembu, de Turner, para especificar a importância deste dentro do ritual.
Damatta começa seu trabalho discorrendo sobre uma maneira de ritualizar o povo brasileiro, para tal, ele se utiliza de obras de estudiosos como Turner, Gluckman e outros, para