Rituais, memoria e patrimonio
Reunião
XIII Reunião de Antropólogos do Norte e Nordeste
Antropólogos
04 a 07 de agosto de 2013, Fortaleza - CE
Grupo de Trabalho 27: Religiões de matriz Africana no Brasil: memórias, narrativas e símbolos de religiosidade
Rituais, memória e patrimônio: De Terreiro Santa
Bárbara a Quilombo Ilê Axé Oyá Meguê – uma construção imagética e musical
Carla Elizabeth Pereira e Lyra, clyra2@gmail.com, UNIRIO
,
Lúcia Helena Barbosa Guerra, luciaguerra.ufpe@gmail.com cia luciaguerra.ufpe@gmail.com,UFPE
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Rituais, memória e patrimônio: De Terreiro Santa Bárbara a Quilombo Ilê
Axé Oyá Meguê – uma construção imagética e musical
A proposta deste artigo é debater de que forma as narrativas, memórias e os símbolos são construídos e interpretados no “novo mundo” e, em particular na sociedade brasileira, a partir de uma breve narrativa do processo de construção da memória a partir da música e da fotografia no
Terreiro Santa Bárbara da Nação Xambá - localizado na cidade de Olinda/PE.
Descreveremos como o uso da memória foi utilizado no processo de afirmação étnica e conquista territorial, analisando a dimensão das relações entre religião, cultura, política e comunicação na preservação do patrimônio, tomando como ponto de partida os caminhos de pesquisa trilhados durante a construção do filme “Igbadu – Cabaça da Criação” de Carla Lyra em 2005 e da tese de mestrado de Lúcia Helena Barbosa Guerra –“Xangô rezado baixo. Xambá tocado alto – a reprodução da tradição religiosa través da música”
finalizada
em 2010.
A visibilidade dos grupos musicais é um componente fundamental para a valorização do patrimônio material e imaterial dos terreiros em Pernambuco.
Foi a partir da pesquisa sobre a criação musical nos terreiros e as influências africanas da música - a partir da vivência das novas gerações ligadas aos tradicionais terreiros de Pernambuco - que tive o primeiro contato com o Grupo
Bongar e o Terreiro