Rituais de Cidadania na Grecia Antiga
CENTRO DE CIENCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES
DEPARTAMENTO DE HISTORIA
DISCIPLINA: HISTORIA ANTIGA II
Professora: Lyvia Vasconcelos Baptista
Aluno: Diego Barreto Azevedo
Resenha sobre o texto:
FIALHO, M. Rituais de Cidadania na Grécia Antiga. In. LEÃO, D. F.; FERREIRA, J. R.; FIALHO, M. Cidadania e Paideia na Grécia Antiga. São Paulo: Annablume, 2011, p. 113-144.
Maria do Céu Grácio Zambujo Fialho, formada em Estudos Clássicos e Ph.D. em Literatura Grega, ambos pela Universidade de Coimbra (Portugal)
Publicou 23 artigos em revistas especializadas e 10 trabalhos em atas de eventos, possui 30 capítulos de livros e 23 livros publicados. Participou em 56 eventos no estrangeiro. Nas suas atividades profissionais interagiu com 24 colaboradores em coautorias de trabalhos científicos.
Em síntese, o capítulo trata dos rituais, e ocasiões festivas representantes da cultura grega, de modo que esses eram exaltados pelos gregos e estudados pelos pensadores modernos como parte exclusiva da cultura helena.
Antes mesmo de entendermos os rituais devemos procurar respostas para um questionamento importante tanto para o leitor, quanto para os próprios helenos: “onde termina o Eu e começa o Outro.”
Uma pergunta feita pois é a partir do momento em que o heleno encontra-se diante de uma experiência de alteridade, ou seja, confronta-se com outro indivíduo imerso em outra cultura, que a experiência de identidade helénica surge.
Primeiramente devemos entender como se consiste o “Eu” grego. Este situa-se por meio da pólis, com relação a isto, podemos entender que ela vai além de um complexo urbano, segundo a autora, trata-se de “um universo onde, em condições ideais, homens, deuses e natureza convivem e se complementam em harmonia. É esse todo que confere dimensão de alteridade a todas as outras cidades-estado que integram e constituem o mundo grego”.
Já o Outro em questão recebeu denominações criadas pelos próprios gregos, que