Ritmo e dança
As danças circulares são, em sua maioria, danças folclóricas de diversos povos. São consideradas uma meditação em movimento, e têm diferentes objetivos, tanto terapêuticos, com benefícios mentais e físicos, quanto como atividade de relaxamento, diversão e integração de grupos. Ao trabalharem o equilíbrio entre o individual e o coletivo estimulam as atitudes cooperativas e o respeito às diferenças, já que a roda precisa de todos para acontecer e cada um tem seu tempo de aprender.
Trabalhar a dança e a música de outra cultura permite respeitar as diversidades culturais, podendo ser um leque de possibilidades.
A dança sempre foi o modo natural do homem se harmonizar com o cosmos, tanto em forma de arte como diversão. Como arte determina uma disposição de espírito e como diversão pode entrar em uma ciranda de roda trazendo nossas emoções de forma lúdica.
As tribos de índios da América do Norte dançavam para pedir chuvas e uma boa colheita, na Austrália, alguns aborígenes seguem o antigo costume de imitar os gestos de uma caça durante uma dança religiosa, esta realizada antes da caçada. Os orientais consistem em gestos simbólicos que contam uma história através dos movimentos, na Nova Guiné as danças tribais de guerra reúnem a comunidade e inspiram os guerreiros a lutarem com bravura, essas danças criam um sentido de unidade entre os participantes.
Certa vez, um bailarino resolveu, após muitas viagens angariando conhecimento sobre Danças Folclóricas, ensinar uma coletânea dessas danças. Ao fazer isso ele encontrou nestas rodas, vivência de amizades, alegria e amor para consigo mesmo e para com os outros. Essas danças não são compostas para serem executadas por dançarinos profissionais em um palco, vêm do próprio povo e são transmitidas de geração a geração tendo um sentimento de união de grupo, o espírito comunitário se instala a partir do momento em que todos de mãos dadas, se apoiam e auxiliam os companheiros.
Ao repassar a dança, o mundo novamente