Riscos Biológicos
São considerados riscos biológicos: vírus, bactérias, parasitas, protozoários, fungos e bacilos. (Agentes que representam perigo de debilitar ou extinguir a vida de outros seres) A preocupação com riscos biológicos surgiu a partir da constatação dos agravos à saúde dos profissionais que exerciam atividades em laboratórios onde se dava a manipulação com microrganismos e material clínico desde o início dos anos 40.
Entre as inúmeras doenças profissionais provocadas por microrganismos incluem-se: tuberculose, brucelose, malária, febre amarela.
Para que essas doenças possam ser consideradas "doenças profissionais", é preciso que haja exposição do funcionário a microrganismos nocivos à saúde humana.
São necessárias medidas preventivas para que as condições de higiene e segurança nos diversos setores de trabalho sejam adequadas.
Os riscos biológicos em laboratórios podem estar relacionados com a manipulação de:
Agentes patogênicos selvagens;
Agentes patogênicos atenuados;
Agentes patogênicos que sofreram processo de recombinação;
Amostras biológicas;
Culturas e manipulações celulares (transfecção, infecção);
Animais.
As principais vias envolvidas num processo de contaminação biológica são a via cutânea ou percutânea, a via respiratória, a via conjuntiva e a via oral.
Há uma classificação dos agentes patogênicos selvagens que leva em consideração os riscos para o manipulador, para a comunidade e para o meio ambiente.
As classificações existentes (OMS, CEE, CDC-NIH) são bastante similares, dividindo os agentes em quatro classes:
Classe 1 - onde se classificam os agentes que não apresentam riscos para o manipulador, nem para a comunidade (ex.: E. coli, B. subtilis – agentes não patogênicos
Classes 2 - apresentam risco moderado para o manipulador e fraco para a comunidade e há sempre um tratamento preventivo (ex.: bactérias - Clostridium tetani, Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus aureus; vírus - EBV, herpes; fungos - Candida albicans;