Risco e Orçamento de Capital
Este trabalho contém anotações de aulas.
Não substitui a bibliografia recomendada para a disciplina.
1 Estrutura de Capital
Estrutura de capital é a associação de diversas fontes de financiamento, assim entendidos o capital próprio, as dívidas e as fontes de financiamento de longo prazo empregadas pela empresa para executar suas atividades.
1.1 Devemos considerar que um projeto de orçamento de capital pode ser influenciado por riscos decorrentes de variáveis como volatilidade da moeda e outras externalidades, que são comuns ao mercado e podem alterar as entradas de caixa.
1.1 Como admitimos em lições anteriores, (e como ocorre nos negócios) um projeto será aceito se o VPL for maior que zero, ou se a TIR for maior que o custo de oportunidade (ou taxa de captação do dinheiro, custo de capital).
1.2 Nessa linha de raciocínio, o risco seria a probabilidade de o VPL ser menor que zero e a TIR menor que o custo de oportunidade, o que, certamente, levaria o investidor a rejeitar o projeto, dado que é dotado de racionalidade empresarial.
1.3 Por isso, é aconselhável que os riscos sejam considerados na avaliação de investimentos, principalmente naqueles que apresentam reduzida margem de aceitação, ou seja, projetos com VLP igual ou pouco superior a zero, ou TIR igual ou pouco acima do custo de oportunidade.
1.3.1 Em casos semelhantes as regras de prudência recomendam a associação desses métodos a fatores de riscos que podem afetar os projetos, tendo em vista que as análises pelos métodos do VPL e da TIR não oferecem segurança absoluta para tomada de decisão sobre a viabilidade de investimentos,
2 Tomemos como exemplos exercícios anteriores (ver Técnicas de Análise de Investimento) em que os projetos “X” e “Y” apresentaram VPL de R$ 12.548,47 e R$ 11.743,80, respectivamente. Já a TIR foi de 19,40% para o projeto “X” e de 19,42% para o projeto “Y” (o custo de oportunidade nos exemplos citados era de 10,0%