RIPV1V2
1671 palavras
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PROTOCOLO VETOR DE DISTÂNCIA RIPFelipe Eduardo Ribeiro, Rafael Weber Martins
felipe.eduribeiro@gmail.com, eu.rafael.eu@hotmail.com
Resumo: Este trabalho fala sobre o protocolo de roteamento vetor de distância RIP, nele vão ser discutidos limitações e características do protocolo, além de exemplificações com resultados de comandos de roteadores.
1.Introdução
O protocolo RIP é um protocolo de roteamento vetor de distância, feito com o algoritmo Bellman-Ford, incialmente como RIP versão 1 (RIPv1) e poucos anos mais tarde atualizado para seu sucessor o RIP versão 2(RIPv2). O protocolo RIP possui algumas ferramentas para impedir o looping de roteamento como o split horizon, route poisoning ou split horizon com poison reverse e contadores de hold-down e de descarte.
Um dos fatores em que o RIP se destaca, é devido a ser um protocolo vetor de distância, além de sua alta compatibilidade com diversos roteadores, possuindo uma baixa overhead, ele pode ser utilizado em roteadores mais antigos e sem tanto poder de processamento.
Apesar de sua versatilidade e simplicidade de implementação o RIP possui diversas limitações como um alto tempo de convergência, limitação de saltos para apenas 15 contadores, impossibilitando a sua utilização para redes maiores, impossibilidade do RIPv1 de trabalhar com sub-redes de tamanho variado (VLSM), problema solucionado com o RIPv2.
2. Criação
No inicio da internet a estabilidade e confiabilidade do link eram coisas extremamente incertas.
A Internet foi criada pelo Departamento de Defesa dos EUA em 1969, com o objetivo de construir um sistema de comunicação digital para tempos de guerra.Entretanto, havia um grande problema: se uma das estações de transferência fosse atacada? Houve então a necessidade de que as informações pudessem ser rapidamente redirecionadas, para contornar problemas com um dos nós. (ASSIS, Alexandre Urtado; ALVEZ, Nilton Jr, 2001, p. 5) Na ARPANET as rotas eram todas estáticas,