RIP: A Remix Manifesto e Pirataria.
667 palavras
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Universidade Federal FluminenseLegislação de Incentivo à Cultura e Direitos Autorais
Professor: Mário Pragmácio
Aluna: Ingrid Nepomuceno Pereira da Silva
1) No filme “RIP: a remix manifesto”, há uma metáfora antropofágica. Explique-a.
2) Qual o impacto das novas tecnologias, sobretudo internet, no modelo econômico que baseia a indústria do entretenimento e o modo como nos relacionamos com as obras intelectuais? (Utilize: Cauda Longa, Nicho x Hits, Consumidores x Produtores)
3) Do ponto de vista do copyright, o que conecta Walt Disney à Girl Talk?
4) Afinal, remix é ou não é pirataria? Justifique os dois pontos de vista.
1) O filme começa tratando do remix. A técnica consiste em editar trechos de músicas, juntando-os e modificando-os a fim de obter uma só canção totalmente diferente das originais. Tal prática se assemelha ao Manifesto Antropofágico de Oswald de Andrade pela forma como é executada: a arte alheia é digerida e devolvida ao mundo de uma forma totalmente diferente. É dessa semelhança que surge a metáfora antropofágica.
2) O monopólio, por parte das grandes distribuidoras, de obras intelectuais foi quebrado com o desenvolvimento da tecnologia. A cada dia o controle de informações se torna uma tarefa mais difícil para essas empresas. Com a internet, a distribuição de conteúdos de forma legal -ou não- se tornou algo amplamente difundido, mudando a relação de consumo com a obra. A passividade do consumidor se extinguiu a partir do momento em que ele percebeu que poderia, também, produzir conteúdo e compartilhá-lo com outras pessoas pelo mundo afora.
A teoria da Cauda Longa defende a ideia de que nosso modelo econômico está mudando de um foco abrangente e geral para um campo mais diversificado, com vários nichos. A comprovação dessa teoria é bem exemplificada com o atual cenário da música pop americana: as cantoras enfrentam um público mais exigente, que assim são graças ao acesso às novas tecnologias que os possibilita