RIO NILO
O rio Nilo corresponde a um importante rio africano que deságua no mar Mediterrâneo, sua bacia hidrográfica abriga vários países do continente africano como Uganda, Tanzânia, Ruanda, Quênia, República Democrática do Congo, Burundi, Sudão, Etiópia e Egito.
O rio Nilo é formado a partir da confluência de basicamente três rios: Nilo Branco, Nilo Azul e rio Atbara.
A palavra Nilo é oriunda do latim Nilus que deriva do grego Neilos, os egípcios chamavam o rio Nilo de Aur ou Ar, que significa “negro”. No decorrer da história, o rio Nilo sempre desempenhou um papel fundamental para diversas nações, especialmente para a civilização egípcia.
Diante da gigantesca importância desse recurso hídrico para o território do Egito, o historiador grego Heródoto, no século V A.c, declarava “O Egito é a dádiva do Nilo”.
O Nilo é tão importante para o Egito que grande parte da população, cerca de 90%, encontra-se estabelecida em suas margens. A capital do Egito, Cairo, está situada às margens do Nilo, essa cidade abriga aproximadamente 9,5 milhões de pessoas.
Escrita Egípcia
No Egito Antigo, a escrita tinha uma grande importância no desenvolvimento de atividades de cunho sagrado e cotidiano. Em linhas gerais, os egípcios desenvolveram três sistemas de escritas diferentes entre si. A primeira e mais importante delas é a hieroglífica, que era estritamente utilizada para a impressão de mensagens em túmulos e templos. Logo em seguida, havia a escrita hierática, uma simplificação da hieroglífica, e a demótica, utilizada para escritos de menor importância.
O desenvolvimento da escrita veio seguido pela produção de uma rica produção literária capaz de abranger desde os temas cotidianos, indo até a explicação de mitos e rituais sagrados. Entre os livros de natureza religiosa e moral, destacamos o “Livro dos Mortos” e o “Texto das Pirâmides”, respectivamente. Em paralelo, também havia produções textuais mais leves e jocosas, como no caso do livro