rio grande da serra
No século XVI havia no local aldeias indígenas, entre elas a de "Geribatiba". A primeira menção da aldeia de Geribatiba foi feita pelo Pe. Manuel da Nóbrega em 26 de maio de 1560, o que coloca a atual Rio Grande da Serra como a segunda povoação mais antiga do ABC, atrás apenas de Santo André da Borda do Campo, com registros sete anos antes. Em 1611, por ocasião da morte de um tropeiro foi construída a capela Santa Cruz (atual Capela de São Sebastião).
Até o século XIX a população viveu de olarias e atividades pastoris, quando foi iniciada a construção da ferrovia São Paulo Railway Company (SPR & Co.) que deu incentivo ao povoamento com a inauguração da estação, em 16 de fevereiro de 1867.
Em 1906 começou a se festejar o padroeiro São Sebastião com celebrações e comemorações anuais. Uma presença muito notável foi a de cidade núcleo de caridade, em especial pelo trabalho das Irmãs Franciscanas de Cristo Rei e do Pe. Giuseppe Pisoni (José Pisoni), que fez um amplo serviço de caridade na Vila Lopes e que se estendeu para toda a cidade e até para fora, atendendo pessoas desde Mauá até Paranapiacaba.
Foi elevado à categoria de município em 1964 sendo emancipado do município de Ribeirão Pires. Rio Grande da Serra teve crescimento populacional vagaroso até meados da década de 1970, quando a grande chegada de migrantes, principalmente mineiros e nordestinos, iniciou-se, durando até hoje, mas em ritmo decrescente.
Por ser um município com território de 100% em área de mananciais, a legislação não permite que a cidade tenha indústrias poluentes. As principais movimentadoras da economia são as indústrias DURA Automotive Systems do Brasil, indústria de autopeças, Massa Leve, indústria de produtos