Rio de Janeiro
A primeira parte da obra se desenrola na cidade do Rio de Janeiro, logo após a proclamação da República no Brasil, e introduz as principais personagens.
O major Policarpo Quaresma é um reservado funcionário do Arsenal de Guerra que vive com a irmã, Adelaide, e é marcado por um forte sentimento nacionalista.
Buscando saídas políticas, econômicas e culturais para o Brasil, Policarpo passa grande parte de seu tempo enfiado nos livros, pelo que é criticado por parte da vizinhança que não consegue aceitar que alguém sem titulação acadêmica possa possuir livros - uma crítica ao academicismo muito presente na obra de Lima Barreto , e que o critica ainda mais quando ele decide aprender a tocar um instrumento mal visto pela burguesa sociedade carioca da época, o violão, por considerá-lo um representante do espírito popular do país.
E é no aprendizado do instrumento que conhece aquele que será seu grande amigo no correr do romance, o seresteiro Ricardo Coração dos Outros, contratado para lhe ensinar. Porém, cedo, Policarpo se desencanta pelo violão - e pelo folclore - e parte em busca das tradições genuinamente nacionais, e indígenas.
Tal aprendizado leva a alguns momentos cômicos - como quando Policarpo recebe a afilhada e o compadre aos prantos - e à tragédia da loucura: após ter sugerido à Assembleia Legislativa republicana a adoção do Tupi como língua oficial - e ser motivo de chacota de toda a imprensa e dos colegas de repartição -, Policarpo redige, distraído, um documento oficial naquela língua e termina, após uma elipse temporal, internado num manicômio.
Lima Barreto aproveita também para ridicularizar a pequena burguesia suburbana em vários momentos, como na festa de noivado de Ismênia, filha do inútil general Albernaz, frequentada por pedantes funcionários públicos e militares preocupados unicamente com a aposentadoria.
Segunda parte
Na segunda parte, são analisados os problemas enfrentados pela porção rural do país.
São e aposentado,