Rio +20

Conhecida mundialmente como Rio 92, a conferência foi a maior reunião de chefes de Estado da história da humanidade com a presença de cerca de 120 governantes de países tentando buscar soluções para o desenvolvimento sustentável das populações mais carentes do planeta. O evento foi acompanhado por todo o mundo e contou com a participação da sociedade civil organizada. Uma série de convenções, acordos e protocolos foram firmados durante a conferência. O mais importante deles, a chamada Agenda 21, comprometia as nações signatárias a adotar métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica, criando um Fundo para o Meio Ambiente, para ser o suporte financeiro das metas fixadas.
Porém, a grande maioria das medidas propostas não foi alcançada. Para exemplificar, o Protocolo de Kyoto, resultante da Eco 92, que previa a redução dos gases causadores do efeito estufa, foi um dos pontos negativos da conferência. Por muitos países - desenvolvidos e em desenvolvimento na década de 90 - não colocarem em prática as políticas ambientais do protocolo, em virtude do modelo de produção e consumo estabelecido, o aquecimento global se intensificou até os dias atuais.
Passadas duas décadas, a Rio+20 tem o propósito de os que possam readequar os rumos das ações relacionadas aos principais documentos originados à época, como o Protocolo de Kyoto e a Agenda 21. Os acordos serão renovar e assegurar o comprometimento político-econômico com o desenvolvimento sustentável. Os dois temas em foco na nova conferência serão: a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e a erradicação da pobreza e o quadro institucional para o desenvolvimento sustentável. Portanto, esperar grandes resoluções da conferência ainda é prematuro. Por outro lado, acordos políticos não são descartados, principalmente tratados como compromissos, não como obrigações. Não há dúvidas que será cobrado mais ousadia da