Rima Hidrelátricas
Quando o país cresce, o consumo de energia também aumenta. Para se ter uma ideia, a cada ano o país precisa produzir 5 mil Megawatts (MW) de energia. É como se todo ano aparecesse mais uma cidade do tamanho de Belém.
E para produzir toda essa energia elétrica que o país precisa, o Ministério de Minas e Energia estuda as bacias hidrográficas brasileiras para saber onde é possível construir novas usinas. Esses estudos recebem o nome de
Inventário da Bacia Hidrográfica.
• Se alguma empresa se interessar em construir uma usina hidrelétrica num dos locais estudados, ela deve pedir autorização ao Governo Federal para estudar a área e saber se a construção é possível ou não.
* Com a autorização, a empresa faz os
estudos de engenharia, chamados de
Estudos de Viabilidade, e os estudos de meio ambiente, chamados de Estudo de
Impacto Ambiental – EIA.
* Depois é feito um resumo do EIA, em
uma linguagem que toda a população possa entender, que recebe o nome de
Rima - Relatório de Impacto
Ambiental.
É uma construção feita em um trecho do rio. A água é represada por um grande
muro, chamado de barragem.
Essa água represada passa por um duto (tipo de tubulação), girando uma ou mais turbinas, que, por sua vez, movem o gerador que produz a energia elétrica.
Essa energia elétrica gerada segue para a subestação que fica ao lado da usina. Depois é transportada pelos linhões para todo país.
Depois de analisar o EIA e o Rima, fazer vistorias no local do empreendimento e ouvir a população em audiências públicas é que o órgão ambiental responsável vai dizer se a usina é viável ou não do ponto de vista ambiental. Se o rio onde será construída a usina estiver em terras de mais de um estado, o órgão ambiental responsável será o Ibama.
Se o Ibama disser que a usina é viável sob o ponto de vista ambiental, ele dá uma licença chamada de Licença Prévia (LP). Com a LP, é feito um