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A era Ford

Houve uma época, no final dos anos 60 e início da década de 70, na qual o nome Ford imperava no automobilismo mundial. Antes disso, a presença era esporádica, depois, minguou bastante.
O nome Ford começou a se espalhar pela Europa no início dos anos 60, quando o motor Ford superou a vasta gama de motores usados na Fórmula Junior (DKW, Wartburg, Saab, BMC, Fiat, etc) e se tornou o propulsor mais usado na categoria. Na Inglaterra, os campeonatos de saloon (carros de turismo) já tinham forte presença da Ford. Daí veio o Ford GT40, que fez história ao bater a Ferrari por quatro anos seguidos em Le Mans, de 1966 a 1969.
Em 1967 aparecia o motor Cosworth DFV patrocinado pela Ford. Alguns diriam que não era um Ford, mas nesta época de badge engineering, temos que chamá-lo de Ford, se admitimos que houve um motor Petronas na F1. Inicialmente usado pela Lotus, logo se tornou o motor mais usado (e de melhor performance) na F1. Em 68, a McLaren a Matra, começaram a usar o motor, que em 1969 foi adotado também pela Brabham. De fato, todas as provas do campeonato de F-1 foram ganhas pela Ford, fato repetido em 1973.

Em 1967 surgiu a Fórmula Ford, que por definição, só acolhia motores Ford. Só que tanto a Fórmula 3 quanto a Fórmula 2 praticamente eram fórmulas Ford. No final da fase de 1 litro, na curta fase de 1,6 litros e no início da fase 2 litros, a Fórmula 3 era praticamente uma Fórmula Ford, pelo menos na Inglaterra. Nos outros países onde se disputavam corridas de F-3, França, Alemanha, Itália e Suécia, outros motores eram usados, mas de modo geral, os motores Ford eram os mais comuns. Isto até 1975, quando os motores Toyota passaram a dominar, tirando o Ford da parada.
A mesma coisa na F-2. Depois de uma curta fase de domínio da Honda, a F-2 se tornou durante alguns tempos praticamente uma Fórmula Ford, com participações esporádicas de outros fabricantes como Ferrari e BMW. A coisa começou a mudar em 1973, com a volta da BMW, que logo se apresentou um

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