Rh nas empresas Nipo-Brasileiras
As mudanças no processo de gestão geraram algumas questões que acadêmicos executivos e sindicalistas passaram a indagar, dentre elas: Quais são as práticas de recursos humanos que as empresas japonesas e nipo-brasileiras em nosso ambiente socioeconômico? É possível a transferibilidade de modelos de gestão entre uma realidade nacional para outra? Para respondermos isso precisamos entender como as empresas japonesas fazem gestão do seu pessoal. Todas essas perguntas são abordas no texto de Jáder Sampaio, com referências e dados precisos de outros diferentes autores.
Ishida (1986) identifica como práticas do “modelo japonês” ou “experiência japonesa” (termo esse utilizado para descrever os diferentes processos de gestão utilizados no país Asiático, que diferencia a relação do trabalho entre pequenas e grandes empresas), fatores estáticos que vão desde o recrutamento de formandos em escolas e o treinamento em serviços contínuos, aos amplos leques de benefícios, dentro desse contexto seguem a avaliação do individuo como um todo, trazendo estabilidade, aposentadoria precoce, politicas de salários e promoções baseadas em senioridade. Com essas e muitas outras praticas se espera que as habilidades e o conhecimento do empregado sejam desenvolvidos, mantendo a disciplina e que cooperem com a organização.
No Brasil, foram consideradas “empresas japonesas” não aquelas em que o sócio é majoritário, mas também empresas cujos sócios participam da direção da empresa. Depois de uma primeira listagem que foram encontradas mais de trezentas empresas, assim não conseguindo uma base de dados, optou-se por enviar instrumentos de pesquisa a todas as empresas da relação que pudessem