Revoluções Regenciais- Balaiada & Cabanagem
Essa revolta ocorreu entre os anos de 1835 e 1840. O nome dessa revolução se deriva de cabana, nome dado às habitações que eram utilizadas pela parcela pobre da população, formada por indígenas, negros e mestiços. Aconteceu no norte brasileiro, mais especificamente na região do grão Pará.
Estes seres que habitavam as cabanas, conhecidos como cabanos viviam em situação de extrema pobreza. Tal situação deplorável provocou o sentimento de abandono com relação ao governo central, além do sentimento de revolta.
Os comerciantes e fazendeiros da região também estavam descontentes, pois o governo regencial havia nomeado para a província um presidente que não agradava a elite local.
Apesar de lutarem por motivos diferentes, os cabanos e os integrantes da elite local se uniram contra o governo regencial nesta revolta. A principal meta era a conquista da independência da província do Grão-Pará. Os cabanos pretendiam obter melhores condições de vida (trabalho, moradia, comida). Já os fazendeiros e comerciantes, que lideraram a revolta, pretendiam obter maior participação nas decisões administrativas e políticas da província.
A situação já era tensa até que, em 1832 o presidente indicado pela regência ( José Mariani ) ( Lobo de Souza ) foi impedido de tomar posse, o novo indicado tenteou realizar conciliação sem sucesso, o mesmo sofria seria oposição da elite
No ano de 1834 um dos lideres da revolta, Manuel Vinagre foi assassinado pelas forças da província, o que foi a gota d’agua para que, em 1835, a Cabanagem gerasse uma sangrenta guerra entre os cabanos e as tropas do governo central. As estimativas feitas por historiadores apontam que cerca de 30 mil pessoas morreram durante os cinco anos de combates.
Os cabanos governaram a província por dez meses mas um dos líderes da revolta, Félix Malcher, que havia se tornado o novo presidente da província foi acusado de fazer acordos com o império e o governo regencial e mandou prender seu antigo aliado, Eduardo