Revoluções clássicas
Revoluções clássicas
Quando falamos em revolução sempre nos vêm à mente os três grandes movimentos que ocorreram em países da Europa e nos Estados Unidos: as Revoluções Inglesa, Francesa e Americana.
A Revolução Inglesa (1642-1660) foi um movimento em que parte dos senhores de terras e comerciantes se insurgiram contra o poder absoluto do rei e de seus associados (principalmente a nobreza e o clero, que nada produziam). Seu objetivo era limitar e condicionar esse poder a determinadas funções, impedindo o controle do comércio e da indústria e a criação de impostos pelo rei sem autorização do Parlamento. Após prolongado conflito civil, as forças políticas que lutavam contra o absolutismo derrubaram a monarquia em 1649 e proclamaram a República. Esse movimento tornou possível a eliminação dos últimos laços que prendiam os ingleses a uma sociedade feudal.
A monarquia foi restaurada em 1660, mas o rei e os nobres perderam os poderes anteriores. O Parlamento havia adquirido força política e dividia o poder com a monarquia. Era o grande passo para que o mercantilismo se expandisse e como conseqüência o processo de industrialização, que aconteceria no século seguinte. O fundamental nesse processo foi a implantação de uma série de direitos que hoje são considerados universais. Mas foi um movimento em um único país e alterou substancialmente a situação apenas em uma sociedade. Só posteriormente teve repercussão maior.
A Revolução Americana (1776) foi um marco no século XVIII, mas caracterizou-se como luta contra o colonialismo inglês em que não havia a intenção de alterar profundamente as relações sociais, nem de transformar a propriedade, nem tampouco de abolir a escravidão. Foi considerada uma revolução porque teve grande repercussão, principalmente nos países da América Latina, e seu ideário pregava a liberdade, ou seja, o rompimento dos laços coloniais.
Foi a Revolução Francesa (1789) que se transformou em referência para todos os