Revolução
O Arcadismo, escola literária que surge após o Barroco, em 1700, vem acompanhado de uma tendência artística chamada Iluminismo.
Esse movimento cultural define a fisionomia da Europa do final do século XVII e século XVIII.
Durante esse período, várias transformações mudavam a maneira de se entender o mundo. O Iluminismo ocasionava o Século das Luzes, que tinha como intenção trazer esclarecimento. Mas trouxe, na verdade, um conjunto de tendências filosóficas que circulavam entre os burgueses europeus.
A filosofia iluminista centrava-se em dois aspectos para explicar todas as coisas: razão e ciência.
Durante essa fase, destaca-se o progresso científico com a lei da gravidade (Isaac Newton) e a classificação dos seres humanos pela Biologia. Contudo, é no campo filosófico que o Iluminismo se torna o precursor de ideários, principalmente na política, como a Revolução Francesa (1789), a Independência dos Estados Unidos da América (1775–1783) e, no Brasil, a Inconfidência Mineira (1789).
Entre os filósofos adeptos deste movimento, destacam-se: Montesquieu (francês, norteou a teoria da separação dos poderes em Executivo, Judiciário e Legislativo), Voltaire (francês, oposto à religião), Benjamin Franklin (participante da independência dos EUA), Jean-Jacques Rousseau (francês, escritor de “Contrato Social”), dentre outros.
Este momento histórico na Europa está paralelo, no Brasil, à queda da lavoura açucareira e a transferência do centro econômico para Minas Gerais, em razão da extração de minério, e Rio de Janeiro, onde o mesmo era comercializado. Nesta nova mentalidade comercial e burguesa, o Brasil dá margem à repercussão do pensamento iluminista francês.
O cenário mineiro ganha um novo estilo com a evolução da economia e torna-se lugar de vários acontecimentos marcantes da história: a Inconfidência Mineira, Tiradentes, as obras do artista Aleijadinho e a