Revolução Técnico Cientifica
A economia mundial capitalista conheceu um período de intensa vitalidade após a Segunda Guerra Mundial. Esse ciclo de prosperidade, que correspondeu à quarta onda de inovação tecnológica, entrou em declínio na década de 1970.
Enquanto se esgotava o padrão tecnológico do pós-guerra, uma nova onda de inovações estava a caminho. Os seus fundamentos repousam sobre a emergência das tecnologias da microeletrônica e da transmissão de informações, de um lado, e sobre a automatização e a robotização dos processos produtivos, de outro. Essa onda de inovações, que continua a se desenvolver, ficou conhecida como revolução tecnocientífica.
A revolução tecnocientífica tem seu núcleo no entrelaçamento da indústria de computadores e softwares com a das telecomunicações. Os extraordinários avanços nas técnicas de armazenamento e processamento de informações foram potencializados pelas redes digitais, cabos de fibras óticas e satélites de comunicações. As mercadorias derivadas dessas técnicas colonizaram as indústrias tradicionais, reinventando seus produtos e processos de produção. A informática invadiu o setor financeiro, os sistemas de administração pública e privada, os serviços de transportes, saúde e educação. Os novos bens de consumo - computadores pessoais, telefones celulares, produtos de multimídia - reorganizaram mercados e geraram uma imensa demanda.
A onda de inovações envolveu outros campos, assentados sobre a aplicação da ciência às tecnologias de produção. A química fina abre caminho para a criação de uma série de novos remédios. A biotecnologia encontra aplicações na medicina e na agricultura. A robótica intensifica a automação industrial. Mas as grandes empresas que nasceram com a revolução tecnocientífica são, principalmente, aquelas ligadas à informática e às telecomunicações.
A revolução tecnocientífica confirmou a liderança econômica dos Estados Unidos. As empresas-símbolo da nova era são, em