REVOLUÇÃO SOCIALISTA EM CUBA
JOINVILLE, ABRIL DE 2012
INTRODUÇÃO
O conflito da Tunísia começa quando um comerciante em 17 de dezembro ateou fogo ao próprio corpo, levando assim uma multidão as ruas para uma manifestação ao desemprego. O governo reagiu com violência, e levando a várias mortes.
TUNÍSIA
Os protestos da Tunísia começaram em 17 de dezembro, logo depois que um comerciante, Mohamed Bouazizi, 26 anos, ateou fogo ao próprio corpo em Sidi Bouzid a 265 km ao sul de Túnis. Ele protestava contra o embargo pela polícia de frutas e verduras que vendia na rua. Ele não sabia, mas o ato desesperado, que terminou com a própria morte, seria o pontapé inicial do que viria a ser chamado mais tarde de Primavera Árabe As autoridades alegam que ele não tinha autorização. O rapaz, um desempregado com educação superior, morreu em 4 de janeiro, em um hospital na capital tunisiana.
O incidente motivou passeatas na região, uma das mais pobres da Tunísia, contra a inflação e o desemprego. A partir daí, o movimento se espalhou pelo país e passou a reivindicar também mudanças políticas. Levando o presidente Zine el-Abdine Ben Ali a fugir para a Arábia Saudita apenas dez dias depois. (Ben Ali estava no poder desde novembro de 1987). A polícia reagiu com dureza aos protestos, lançando gás lacrimogêneo, canhões de água e disparando contra os manifestantes.Estima-se que mais de 120 pessoas morreram em confrontos com a polícia. Na capital Tunis foi decretado estado de emergência e toque de recolher. Mesmo assim, milhares de manifestantes tomaram as ruas.
A situação, como em qualquer outra revolução, está mudando de hora em hora. Qualquer avaliação será, sem dúvida, ultrapassada pelos acontecimentos dentro de algumas horas ou dias. Mas já podemos dizer que a Tunísia e o povo egípcio estão escrevendo as primeiras páginas das revoluções do século 21.
ANEXO
CONCLUSÃO