revolução russa
O poder na Rússia era centralizado nas mãos do czar (o termo se origina da palavra Caesar, ou seja, imperador), que era apoiado por uma burocracia corrupta, por setores militares associados à aristocracia e pela igreja ortodoxa, que em contrapartida recebia benefícios do regime czarista russo.
Se de um lado havia setores privilegiados, que davam a sustentabilidade para o czar russo, e viviam de forma luxuosa, por outro, a maioria da população levavam uma vida dura, explicitando um enorme contraste social existente na Rússia. Mesmo com o fim da servidão em 1861 (ainda baseado em laços de dependência com características feudais) a situação dos camponeses não melhorou na medida em que foram obrigados a pagar indenizações à nobreza territorial para compensar a sua perda de mão-de-obra.
A cartoon acima mostra o czar russo e a Igreja Ortodoxa sendo carregados pelo povo da Rússia, que é extremamente explorado.
A abolição da servidão não aliviou a tensão no campo, uma vez que o problema da distribuição da terra para a população mais pobre não foi resolvido. Ao mesmo tempo, ocasionou um significativo êxodo rural, que contribuiu significativamente para o processo de industrialização russa do final do século XIX. Essas pessoas tornar-se-iam um exército de reserva para as indústrias que estavam surgindo nas principais cidades russas.
Efetivada com capital estrangeiro, o processo de industrialização na Rússia aconteceu de sobressalto. De pequenas manufaturas a grandes indústrias ou projetos industriais gigantescos, como a Transiberiana, uma das maiores ferrovias do mundo. O fato é que a introdução