Revolução Industrial
DISCIPLINA: HISTÓRIA
PROFESSOR: ANDRÉ MENDES
Setembro/2014
RESPOSTAS
1. De que maneira Hobsbawn explica a primazia britânica na Revolução Industrial? Hobsbawn busca mostrar um novo enfoque, fugindo da perspectiva clássica da História que mostra o pioneirismo inglês como consequência do cercamento dos campos e das grandes jazidas de carvão. Para o autor, as condições econômicas é que impulsionaram essa “arrancada” inicial. Segundo Hobsbawn, os bens de consumo de base formaram importante alicerce para o crescimento econômico, visto que são aqueles que têm mais facilidade de serem difundidos, sendo necessários não somente para ricos, mas também para os pobres, como a indústria têxtil. O autor destaca também três fatores que impulsionaram esta revolução: A limitação dos velhos métodos de produção, a perspectiva de expansão do mercado consumidor e a rapidez com a qual os antigos métodos se tornariam incapazes de atender esta nova demandam. Para o autor, é importante estudar a revolução industrial não somente com base na História britânica, mas numa perspectiva mundial, visto que ela só pôde acontecer apoiando-se numa área de “intercâmbio e acumulação primitiva” das quais faziam parte as colônias além-mar e as regiões europeias próximas. Por fim, ele descreve que a construção de vias férreas que cunhou a base indispensável para o desenvolvimento da econômica britânica.
2. Qual a principal distinção que Dobb fez entre o período das manufaturas e aquele pós-Revolução Industrial?
Para Dobb, a principal diferença encontra-se no próprio processo de produção, no momento em que ocorre a troca de uma ferramenta que era conduzida pela mão humana para o uso de mecanismos, ou seja, a produção passa a ser muito menos dependente dos homens. Essa mudança exigiu que os operários passassem a trabalhar num mesmo lugar (as fábricas) e impôs uma coletividade ao processo produtivo, o que estendeu a divisão do trabalho