REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Podemos afirmar , à título comparativo, que avançamos bastante, quando falamos do trabalho exercido na época da Revolução Industrial e nos dias atuais.
Naquela época, com a criação de uma nova estrutura de produção, ocorreu uma explosão de oferta de mão de obra, sendo que grande parte do trabalho humano foi substituído pelas máquinas. Entretanto a revolução não chegou da forma como deveria nas fábricas, já que os trabalhadores eram subsmetidos a jornadas superiores a 14 horas de trabalho por dia, os acidentes eram constantes e os salários eram irrisórios.
É neste difícil cenário, marcado, sobretudo, pelas precárias condições de trabalho, que eclodiram as revoltas sociais, marcadas sobretudo pelo surgimento dos movimentos coletivos e as greves.
Com a eclosão das greves e revoltas, os governantes rapidamente notaram ser impossível permanecer na imparcialidade, pois a situação dos empregados era realmente calamitosa e ordem interna começava a se abalar.
Assim, surgem as primeiras leis de cunho eminentemente trabalhistas. Em 1802, por exemplo, foi criada a Lei de Peel, que teve o objetivo de amparar os trabalhadores, disciplinando o trabalho dos aprendizes paroquiano nos moinhos.
Com o implemento desta Lei, a jornada de trabalho foi limitada em 12 horas, excluindo-se o intervalo para a refeição. O trabalho não mais poderia se iniciar antes da 6 horas ou terminar após as 21 horas. Normas de higiene e educação deveriam ser observadas.
Em 1813, na França, foi proibido o trabalho de menores em minas. Em 1839, foi proibido o trabalho para menores de 9 anos e a jornada de trabalho dos menores de 16 anos foi limitada a 10 horas diárias.
A igreja também se envolve nas questões trabalhistas, tentando implementar uma doutrina social.
Em 1891, o Papa Leão XIII, elabora a encíclica "Rerum