revolução industrial
A ideia de Modernidade começou a se afirmar na Europa a partir do século XVI, quando as Grandes Navegações, iniciadas no fim do século anterior, deram o sinal de partida para a Revolução Comercial. Ao mesmo tempo, o Renascimento estabelecia um novo paradigma para a percepção do mundo, da sociedade e da História.
A Revolução Comercial acelerou o processo de acumulação primitiva de capital, que desembocaria na Revolução Industrial do século XVIII. O Renascimento, por sua vez, abriu caminho para o questionamento dos dogmas estabelecidos pela Igreja durante a Idade Média. Essa postura crítica será levada às últimas consequências, também no século XVIII, com o Iluminismo. Os dois processos históricos que mencionamos apontavam para um futuro de grandes transformações. Mas colidiam com a pesada herança do passado: a monarquia absoluta e a sociedade aristocrática, organizada em ordens ou estamentos.
Na Europa, o século XVIII representa o momento em que essa luta entre o novo e o antigo atingiu seu clímax. Porta-voz dos novos tempos, o Iluminismo projetou, com as luzes da razão, os princípios em que se basearia a sociedade prestes a se consolidar: igualdade de direitos, liberdade de pensamento, Estado constitucional, democracia representativa, livre escolha dos governantes. Fortalecida com a Revolução Industrial, a burguesia seria a grande protagonista dessa era de transformações.
A Revolução Industrial
A expressão Revolução Industrial tem sido utilizada para designar um conjunto de transformações econômicas, sociais e tecnológicas que teve início na Inglaterra, na segunda metade do século XVIII.
Em pouco tempo, essas mudanças afetariam outros países da Europa e outros continentes, alterando definitivamente as relações entre as sociedades humanas.
Os historiadores acreditam que a Revolução Industrial desempenhou um papel vital no desenvolvimento do capitalismo. Marcada por intensa acumulação de capitais na Inglaterra e por profundas