Revolução industrial
Em meados do século XVIII na Inglaterra, teve inicio a Revolução Industrial, onde esta revolução tiraria o trabalhador de uma economia rural e os levaria às fábricas urbanas, ou seja, houve a substituição do artesão pelo operário especializado, a mecanização dos sistemas de produção. Surgiram as fábricas, máquinas a vapor, sindicatos e com o crescimento das cidades originaram-se novas nescessidades de administração pública. Tal Revolução constituiu em mudanças tecnológica e um impacto profundo no processo produtivo das industrias, afetando a vida social e econômica. O homem passa a utilizar máquinas na indústria e “deixa” o serviço de manufatura de lado.
A Inglaterra foi o primeiro país a fazer a transição para uma sociedade industrial, o sistema de fabricação para fora (putting-out system) foi o precursor das fábricas. Nesse sistema as famílias recebiam dos capitalistas máquinas têxteis e matérias-primas e eram pagos por peça fabricada.
Na Inglaterra, por volta de 1850, pela primeira vez em um grande país, havia mais pessoas vivendo em cidades do que no campo. Nas cidades, as pessoas mais pobres se aglomeravam em subúrbios de casas velhas e desconfortáveis, com condições horríveis de higiene e salubridade, se comparadas com as habitações dos países industrializados hoje em dia. Mas representavam uma grande melhoria se comparadas as condições de vida dos camponeses, que viviam em choupanas de palha. Conviviam com a falta de água encanada, com os ratos, o esgoto formando riachos nas ruas esburacadas.
A Revolução Industrial alterou completamente a maneira de viver das populações dos países que se industrializaram. As cidades atraíram os camponeses e artesãos, e se tornaram cada vez maiores e mais importantes, trazendo mudanças sociais, políticas e econômicas. Tornou os métodos de produção mais eficientes, os produtos passaram a ser produzidos mais rapidamente, barateando o preço e estimulando o consumo, como as máquinas foram