Revolução industrial e trabalho escravo
Introdução:
Aconteceu na Inglaterra na segunda metade do século XVII, se encerrou com a transição do feudalismo e o capitalismo. Foi a substituição da energia humana pela energia motriz, também substituiu o trabalho doméstico, pelo sistema fabril, e assim constituindo a revolução industrial (processo de transformação acompanhado por notável evolução tecnológica).
Contexto Histórico:
Antes da Revolução Industrial, os processos de produção eram manual e artesanal, no máximo de maquinas que tinha eram as simples.
Grupos de artesãos podiam se organizar e dividir algumas etapas do processo, mas muitas vezes um mesmo artesão cuidava de todo o processo, desde a obtenção da matéria-prima até à comercialização do produto final. Eram trabalhos realizados em oficinas, locais onde os artesões moravam.
Com a chegada da revolução industrial esses comerciantes perderam todo o controle sobre seu produto e do processo produtivo, passaram a ser empregados, perdendo a posse de sua matéria prima, do produto final e de todo o lucro que ali produzia. Viraram trabalhadores e passaram a controlar máquinas que pertenciam aos donos de meio de produção os quais passaram a receber todos os lucros.
Ao final do período, a busca por novas áreas para colonizar e descarregar os produtos maciçamente produzidos pela Revolução Industrial produziu uma acirrada disputa entre as potências industrializadas, causando diversos conflitos e um crescente espírito armamentista que culminou, mais tarde, na eclosão, da Primeira Guerra Mundial (1914).
Sobre os trabalhadores:
Os antigos comerciantes saíram do campo para trabalhar nas fábricas, havia uma péssima condição de trabalho e de vida.
Crianças, homens e mulheres que ali fazia sua jornada de serviço de 17 horas por dia tinham pequenos salários, não podiam fazer sindicados, aconteciam muitos acidentes nas máquinas e as principais vitimas eram as crianças, não tinham direito a folga e nem mesmo horário de