REVOLUÇÃO FRANCESA
DISCIPLINA DE HISTÓRIA – Integrada II – Prof. ERNESTO
IV – REVOLUÇÃO FRANCESA
REVOLUÇÃO FRANCESA
A INSATISFAÇÃO SOCIAL
No final do século XVIII, a situação econômica e social da França era gravíssima. De cada 100 franceses, 85 eram camponeses que, em geral, eram submetidos e explorados pelos senhores feudais. Após pagarem todas as obrigações feudais sobrava muito pouco para eles, quase não tinham o que comer. Nas cidades a situação era ainda mais grave a massa da população formada por artesãos, operários, pequenos lojistas e os desempregados constituíam um grupo social conhecido como sans-culottes. Esse grupo sofria com o alto custo dos alimentos e os pesados impostos cobrados pelo Estado Absolutista. Quando maior a crise do Estado francês, maior era o grau de exploração a que eram submetidos os camponeses e sans-culottes e maior ainda era o seu descontentamento em relação ao Antigo Regime. Por sua vez, a maioria dos burgueses também não estavam satisfeitos. Pagavam ao governo impostos tão altos que dispunham de pouco capital para investir, além disso, o governo utilizava o dinheiro dos impostos para sustentar o luxo e o desperdício da nobreza. Os burgueses, é claro, preferiam que o Estado empregasse o dinheiro no incentivo do crescimento dos negócios, como na abertura de estradas e na melhoria dos portos.
OS PRIVILÉGIOS Ao contrário da maioria dos franceses, os nobres e o alto clero pareciam bastante satisfeitos. Moravam em palácios luxuosos, fartavam-se de boa comida, bebida, festas e jogos, levavam uma vida cheia de prazeres. Não trabalhavam, não pagavam impostos e nem se preocupavam com a economia. Viviam as custas dos impostos pagos pelos camponeses, sans-culottes e pela burguesia. Alguns nobres, inclusive, recebiam gordas pensões do Estado francês. Ou seja, o povo francês arcava com os impostos e o trabalho duro para que o rei sustentasse o alto padrão de vida dos nobres da corte.
A CRISE DO ANTIGO REGIME Nos anos que