Revolução francesa
Seu comércio externo, que se multiplicou quatro vezes entre 1720 e 1780, causava impaciência no seu sistema colonial, foi em certas áreas (como nas Índias Ocidentais) mais ativo que o britânico. Mesmo assim a França não era uma força como a Grã-Bretanha, cuja política externa já era permanente pelos interesses da expansão capitalista.
Ela era a mais influente, e sob várias perspectivas a mais típica das velhas e nobres monarquias independentes da Europa. Em outras palavras, o conflito entre a estrutura oficial e os interesses estabelecidos do velho regime e as novas forças sociais ascendentes era mais agudo na França do que em outras partes.
A Revolução Francesa não foi feita ou liderada por um partido ou movimento organizado no sentido moderno nem por homens que estivessem tentando levar até o fim um programa organizado. Nem mesmo chegou a ter "líderes" do tipo que as revoluções do século XX nos têm apresentado, até desabrochar a figura pós-revolucionária de Napoleão. Conquanto, um surpreendente consenso de ideias gerais entre um grupo social bastante coerente deu ao movimento revolucionário uma unidade efetiva.
O grupo era a "burguesia”; suas ideias eram as do liberalismo clássico, conforme formuladas pelos “filósofos" e "economistas" e difundidas pela maçonaria e associações informais. Até este ponto os "filósofos" podem ser com justiça, considerados responsáveis pela Revolução. Ela teria ocorrido sem eles, mas, provavelmente instituíram a diferença entre um simples colapso de um velho regime e a sua substituição rápida e efetiva por um novo.
Em sua forma mais geral, a ideologia de 1189 era a