Revolução Francesa
A Revolução Francesa, ocorrida entre 1789 e 1799 foi considerada uma Revolução de ideais, sendo liberal tanto política quanto economicamente e foi um marco em toda a Europa, chegando a influenciar movimentos em outros países, como a Inconfidência Mineira no Brasil.
A França se encontrava na época em meio as dificuldades causadas pela crise econômica e social, o Estado Francês estava quebrado, falido, endividado principalmente por conta principalmente das guerras pelas quais tinha passado e tinha perdido as áreas equivalentes ao Canadá e as Índias (Guerra dos Sete Anos e Guerra de Independência dos EUA), é importante considerar, inclusive, que as ideias iluministas, antes utilizadas na Revolução Americana foram tomadas pela população e pairavam sob a França de forma intensa e no Plano Político, o governo absolutista dos últimos reis, Luís XV e Luís XVI, mostrava-se insensível ao quadro de crise, miséria e fome que abalava a maior parte da população. O tema principal dos revolucionários foi “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”.
Em função do quadro de agravamento da crise na França o Rei decidiu começar a cobrar impostos do primeiro e segundo estado. Por causa da insatisfação da nobreza e do clero que não queriam pagar impostos a assembleia dos Estados Gerais foi convocada visando a solução do problema. Como nos Estados Gerais cada estado, mas não cada indivíduo tinha o direito de voto, o terceiro estado sairia sempre desfavorecido. Em protesto à diferença numérica de integrantes de cada grupo (terceiro estado simbolizava mais que o primeiro e segundo juntos) o terceiro estado se rebelou exigindo então uma votação individual, o que acabou dando origem à Assembleia Nacional Constituinte. O Rei ainda tentou um golpe contra a Constituinte o que foi em vão pois o povo se rebelou tomando a Bastilha, maior símbolo da Monarquia Absolutista.
Nessa primeira fase (1789-1792) conhecida como Período