Revolução Francesa

1) Revolta dos Notáveis.
- Sobre a revolta dos notáveis, há alguns pontos a se destacar. O primeiro se refere à má vontade de mudança do 1º e do 2º estado, pois estes se recusaram a abdicar do seu poder de não pagar impostos. Para tentar amenizar os ânimos do 3º estado o novo controlador geral de finanças, Jacques Necker (que tinha característica populista) convenceu Luis XVI a convocar a Assembleia Geral dos Estados-Gerais (citar os anos que ela não era convocada), que abrangia agora todos os Estados. Porém, o clero e a nobreza eram privilegiados na votação em relação ao terceiro estado - 2 votos contra 1 o que provocou insatisfação. Em reação a essa desvantagem, o 3º Estado instituiu a Assembleia Nacional Constituinte, no qual se votava individualmente.
- O nome a se destacar nessa Assembleia é de Maximilien de Robespierre, integrante do 3º Estado que encabeçará toda a Revolução. O fato mais importante, porém, símbolo da Revolução Francesa é a invasão da Bastilha. A Bastilha era uma grande prisão, no qual muitos que se demonstrassem contrários ao antigo regime eram presos e torturados. A queda da mesma representa o começo da destruição do Absolutismo Francês pelas mãos do povo.
2) O Grande Medo.
- A expressão "O Grande Medo" nada mais é do que o medo que o terceiro estado tinha das reações que poderiam vir do 1º e do 2º estado em relação à Revolução. A Assembleia propôs que todos os estados pagassem impostos igualmente, porém o rei não aceitou e para ganhar tempo não assinou tal decreto e enviou tropas para Versalhes. Em reação, a classe camponesa - em particular mulheres - se dirigiu ao palácio real vencendo as tropas e transferindo com as próprias mãos a sede do governo real para a capital francesa Paris.
3) A Monarquia Constitucional.
- Nessa fase a França passa a ser uma Monarquia Parlamentar, semelhante à instituída na Inglaterra durante a Revolução Gloriosa. Porém, a Constituição ainda deixou a sociedade desigual, pois o voto era censitário, ou