Revolução francesa

O Grupo Jacobino Para se compreender melhor o ideal revolucionário que alicerçou a França, em fins do século XVIII, e, por conseguinte, suas práticas adotadas ao longo da revolução, tais como as políticas de Salvação Pública, comumente intituladas de O Terror, no qual se destaca o uso eficaz da guilhotina, deve-se entender os grupos que encampavam esses ideais. Havia dentro do Terceiro Estado uma burguesia qualificada, formada principalmente por deputados, e os mais influentes entres eles eram os representantes da Bretanha[1], que almeja a uma certa organicidade e a um programa de igualdade jurídica. Esses homens ao chegarem a Versalhes, com a necessidade de uma organização prévia antes da tomada da Assembléia, irão criar um clube político, literário e filosófico. O qual será intitulado de o Clube Bretão. Não obstante, suas idéias serão aceitas pelos deputados de províncias outras. O clube irá alugar uma sala no Mosteiro dos Jacobinos para se reunirem, a partir de então, receberão esse nome, em alusão à sala na qual se encontravam. Porém, seus integrantes passam a menosprezá-lo pelo fato de que lhes imputa significados pejorativos, tais quais religiões, igreja, facção e clube partidarista. Ao contrário, os deputados se autodenominam Sociedade dos Amigos da Revolução, e de fato o foram. Os componentes do clube pertenciam à burguesia liberal, burguesia nacionalista, bem como ao clero liberal. A concepção nacionalista compunha, majoritariamente, o grupo, e à defesa da Revolução Francesa, inicia-se a idéia de nação, o poder não está mais na mão do soberano, ou seja, do rei. Conjuga-se a idéia de nação como um pacto político entre as pessoas, o qual implica nos direitos humanos; na cidadania. Esse conceito de pátria dará consistência para a República, sob a bandeira da Liberdade e Igualdade.

“A pátria – segundo Roland a Luis XVI, na célebre carta de 10 de junho de 1792 – não é apenas uma palavra que a imaginação esteja compelida a