Revolução francesa - 1 parte
As vésperas da Revolução, a França era um país em crise.
A crise econômica e financeira começou com a consolidação do sistema absolutista, com o poder centralizado na mão do rei.
A França era um país praticamente agrário, 80% dos Franceses viviam na zona rural.
Desde 1780, devido a algumas inovações tecnológicas, a produção agrícola mantinha-se crescendo, fazendo assim crescer ainda mais a população agrícola, mas algumas catástrofes, durante a década de 1780, reduziram substancialmente a produção, atirando a fome a uma enorme parcela da população.
A arrecadação de impostos era precária e feita por particulares, pois o Estado não tinha uma máquina para efetuar a cobrança, o clero e a nobreza, eram isentos de impostos, o que fazia com que a burguesia fosse obrigada a sustentar o governo e, como os gastos governamentais eram excessivos, foi aumentando o déficit orçamentário.
A nobreza tinha o direito de cobrar impostos sobre os produtos que trafegavam pelas estradas que cortavam suas propriedades, atrapalhando a circulação de manufaturas, além disso, o governo havia feito um acordo econômico com a Inglaterra, abolindo as tarifas alfandegárias no comércio entre os dois países, mas quase todas as manufaturas Francesas, foram esmagadas pela produção fabril Inglesa, fazendo que o domínio econômico britânico, causasse mais dividas externas.
A sociedade Francesa estava estratificada em três ordens sociais: o conjunto de Clero, que constituía o Primeiro Estado, que era constituído em alto clero (bispos e abadas do alto escalão da Igreja) e baixo clero (padres, de baixa condição econômica), a Nobreza constituía o Segundo Estado, estava dividida em Palaciana (que vivia das pensões reais, usufruía dos cargos públicos), a Provincial (vivia no campo, às vezes tinham problemas econômicos) e a de Toga (constituída por membros oriundos da burguesia, compravam seus títulos) e o Terceiro Estado, que compreendia 98% da população, deles