Revolução do trabalho
Aluna: Josiane Caroline Kessler. Turma: 8ª série 1.
REVOLUÇAO NO TRABALHO
A era do emprego se encerra. Começa a era da prestação de serviços e dos trabalhado-res pluriativos. Por Luis Pellegrini.
Como nossos filhos trabalharão amanhã? Esta pergunta ocupa os corações e mentes de todos os pais e mães empenhados na preparação de seus filhos prestes a se lançar na vida profissional. A preocupação é justa: as mudanças que estão ocorrendo no mercado de trabalho no mundo não configuram um panorama de simples transformações, mas sim de uma verdadeira revolução.
O francês Thierry Gaudin fundador e presidente do Foresight 2100, afirma que o modelo de organização do trabalho desenvolvido ao longo do século 20 passará por um processo radical de transformações. Tudo será diferente para as próximas gerações. As visões de Gaudin vão longe. Na questão dos salários, a prestação de serviços contra uma remuneração como o dinheiro, não estão destinados a desaparecer amanhã. Mas a idéia de um assalariado colocado sob a autoridade de um patrão durante oito horas por dia está destinada a sumir. "É necessário parar de acreditar nas informações oficiais que afirmam, por exemplo, que o crescimento cria empregos. Isso é falso. A transformação atual do sistema técnico nos faz passar da civilização industrial para a civilização cognitiva", diz ele.
AS PROSPECÇÕES DO Foresight 2100 apontam a década entre 2010 e 2020 como o período crucial dessas transformações. A metade da espécie humana vive agora num meio urbano, e a maior parte do consumo energético acontece nas cidades. Já é possível imaginar uma adaptação urbana, ou de zonas rurais urbanizadas, mais autônomas e pluriativos. Muitos cidadãos já são pluriativos. Nesse sentido, lembra um ponto crucial: os novos sistemas de comunicação que permitem o trabalho a distância