Revolução Cubana

A Revolução Cubana e a luta armada revolucionária na América Latina
O ponto que desencadeou a revolução cubana foi a derrubada do ditador Fulgêncio Batista, depois de sete anos de poder concebido através de um golpe militar, apoiado pelos EUA. Nesse tempo, a população sofria com graves problemas sociais que contrastavam com o luxo. Ao mesmo tempo, o governo de Fulgêncio ficava cada vez mais conhecido por sua negligência com as necessidades básicas da população e a brutalidade com a qual reprimia seus inimigos políticos.
Foi quando, em 1953, o jovem advogado Fidel Castro, juntamente com Camilo Cienfuegos, Ernesto “Che” Guevara e outros aproximadamente 80 homens, se opôs ao governo e cometeu um ataque mal sucedido ao quartel de Moncada. Após o evento, ele se exilou no México a fim de renovar suas forças. Retornou à Cuba em 1956, carregado de armas para iniciar o confronto militar com Batista. Porém, o evento fracassou novamente e ele teve que se refugiar em Sierra Maestra, juntamente com seus companheiros, de onde começaram as operações guerrilheiras, que se tornaram cada vez mais organizadas e cresceram em força e apoio popular enfrentando o poder de Batista.
Por outro lado, a repressão desencadeada pelo ditador aumentou sua impopularidade de tal modo que os norte-americanos acabaram suspendendo a venda de armas para ele. Foi quando, em 1959, Batista foi derrubado e as tropas de Fidel entraram em Havana.
Manuel Urritia Manzano, moderado opositor do regime Batista, ocupou a presidência, e Fidel foi indicado primeiro-ministro. Alguns membros do movimento chefiado por Fidel também ocuparam cargos ministeriais.
Nesse governo, defendia-se a realização de uma ampla reforma agrária e o controle governamental sob as indústrias do país. Essas tais proposições contrariavam o capitalismo, que, por consequência, promoveu a suspensão das importações do açúcar cubano. Assim, o governo cubano acabou se aproximando do socialismo para que pudesse dar sustentação ao novo