Revolução Científica Na história da Ciência, dá-se o nome de revolução científica ao período que decorreu entre o século XVI e prolongou-se até ao século XVIII. Esta designação apenas passou a ser utilizada a partir de 1939 quando o historiador francês Alexande Koyré passou a utilizá-lo para designar o período e marca o início da modernidade. A partir deste período, a ciência deixou de estar centrada na filosofia, separa-se desta e passa a ser um conhecimento mais estruturado e prático. Ficou marcada pelo Renascimento cultural, a imprensa, a reforma protestante e o hermetismo (estudo e prática da filosofia oculta e da magia). O Renascimento trouxe como uma das características o humanismo. Esta corrente de pensamento e de comportamento residia num senso crítico mais elevado às necessidades humanas, o que contraria o Teocentrismo da Idade Média, que se centrava nos assuntos divinos, onde Deus era o centro do Universo e todas as ideias giravam à volta dele. Este maior senso crítico exigido pelo humanismo permitiu ao Homem observar mais atentamente os fenómenos naturais e tudo o que lhe rodeavam, em vez de os interpretarem, como era costume, com base na Igreja Católica. Defendeu-se que o verdadeiro conhecimento da Natureza se baseava na observação e na experiência. Considera-se o ano de 1543 o início da revolução de científica, ano em que foram publicadas as obras "Das revoluções das esferas celestes" por Nicolau Copérnico e "Da Organização do Corpo Humano" por Andreas Vesalius. A publicação do Diálogo sobre os dois principais sistemas do mundo, por Galileu Galilei e o enunciado das Leis de Kepler impulsionaram decisivamente a revolução científica. Galileu Galilei prova que a Terra gira à volta do Sol - Teoria Heliocêntrica - e não o contrário como estava estipulado (Teoria Geocêntrica), mas achava que a órbita da terra era uma circunferência perfeita, o que era errado, mas, o alemão Kepler o corrigiu, mostrando que a distância da terra e do sol é