REVOLUÇÃO CIENTIFICA E AS CIENCIAS HUMANAS
A revolução científica da Idade Moderna e As ciências humanas
A Idade moderna iniciou-se com a queda do sistema feudal.
Com fatores como estagnação da técnica e da agricultura, a inexistência de comércio, falta de terras produtivas e o crescimento populacional nos feudos, as bases sócio-político-econômicas do feudalismo entraram em crise. Assim, tais circunstâncias juntamente com a fé cristã impulsionaram as Cruzadas, com objetivos de expansão dos domínios, ampliação das terras e saques e a reconquista da Terra Santa, o que ocasionou o reaparecimento das rotas comerciais, das cidades e a formação da burguesia.
Essa nova classe social acumulou riquezas, fazendo surgir um “sistema financeiro”, e passou a financiar nobres e artistas, provocando mudanças nas relações econômicas. Com isso os valores mudaram, ocasionando na elevação do trabalho, superação do catolicismo prometedor do paraíso no Céu pelo protestantismo que tinha a riqueza material como uma benção e transição do teocentrismo para o antropocentrismo. Esses elementos são parte do denominado Renascimento, que possuiu como inspiração o Humanismo – movimento que resgatava a cultura clássica e seus ideais que enfatizavam o homem.
Com essa passagem do feudalismo para o capitalismo, a Revolução Científica mudou o modo de se produzir conhecimento. Epistemologicamente, ela toma por característica ser não finalista, descritiva, matematizada, calcada na observação, testada pela experimentação e voltada para a técnica.
A Idade Média junto aos feudos, a fé e os nobres, são deixados e substituídos pelas cidades, pelas riquezas e pelos comerciantes da Idade Moderna, que logo presenciariam a chamada Revolução Industrial. Então surge outra nova classe social, o operariado, que então provocaram novas mudanças, agora nas relações entre patrão e empregado.
A partir desse contexto histórico os fenômenos humanos viram alvo dos cientistas, e assim surge as Ciências Humanas, com o objetivo de entender as