A revolução socialista na China Até o início do século XX, os interesses das potências estrangeiras estavam representados no antigo Império Chinês. Com a deposição do último imperador, em 1911 foi proclamada a República. O descontentamento social, porém, se manteve. A partir de então, vários grupos se enfrentaram na luta pelo poder: entre eles, um movimento revolucionário de inspiração socialista, liderado por Mao Tsé Tung. A guerra civil foi interrompida quando os japoneses invadiram a China, em 1937. Com o final da guerra e a expulsão dos japoneses, o movimento revolucionário derrotou o governo capitalista e chegou ao poder, estabelecendo a República Popular da China, em 1949. Com a vitória da revolução socialista, a China entrou na guerra fria ao lado da União Soviética. Após a morte de Stalin, em 1953, os chineses romperam com a União Soviética, porque não aceitavam a coexistência pacífica com os Estados Unidos, adotada por Kruschev. Entre os principais momentos vividos pela China após a revolução, destaca-se o ‘’Grande salto para frente’’ e a ‘’Revolução cultural’’. Em 1958, a fim de incrementar a produção, foram criadas cooperativas rurais e também novas indústrias. Essas iniciativas econômicas ficaram conhecidas como o Grande salto para frente. Preocupado com a influência dos valores ocidentais na China, Mao-Tsé-tung iniciou a revolução cultural, uma campanha oficial marcada pela intensa doutrinação e repressão, que resultou em milhões de assassinatos. Em 1976, com a morte de Mao-Tsé-tung, a china gradativamente rompeu o seu isolamento comercial com restante do mundo. O novo governo retomou as relações diplomáticas e comerciais com os Estados Unidos e deu passos largos para inserir o país na economia de mercado.